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25 de Abril de 2024
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    Procurador do MP junto ao TCU, Lucas Furtado, é vítima de notícia distorcida e publica nota de esclarecimento

    A edição desta quarta-feira (1/6) do Correio Braziliense trouxe uma nota, de conteúdo duvidoso, que deixou auditores do Tribunal de Contas da União alarmados. Segundo a coluna de Luiz Carlos Azevedo, o procurador da República no TCU, Lucas Furtado, teria criticado duramente os servidores da Corte de Contas que atuam na fiscalização, dizendo que eles [auditores] não têm interesse em criar mecanismos eficientes para controlar os gastos do dinheiro público e que ainda seriam comuns as empresas com contratos monitorados pela União absorverem funcionários do órgão. Entretanto, novamente, o veículo falhou na fidelidade das informações, distorcendo a verdade.

    Ao verificar as gravações da TV Câmara, a diretoria do Sindilegis constatou que nada disso foi dito pelo procurador. Durante o seu pronunciamento na audiência pública realizada pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática da Casa, solicitada pelo deputado Silas Câmara, para discutir contratos de privatização das telecomunicações brasileiras, Furtado em nenhum momento faz ilações sobre a conduta dos auditores, mas sim sobre o relacionamento entre as empresas concessionárias e os órgãos reguladores - as agências. (Assista aqui ao vídeo. A fala do procurador Lucas Furtado inicia às 15h37min47s, com 11min49s de duração).

    O procurador, por meio de sua assessoria, fez contato com a União dos Auditores Federais de Controle Externo (Auditar) para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido e justificou que as informações concedidas à imprensa foram publicadas de forma desvirtuada, causando mal-entendido.

    Para explicar aos servidores o grande equívoco, Furtado encaminhou à Secretaria de Comunicação do TCU a seguinte nota de esclarecimento:

    NOTA DE ESCLARECIMENTO

    Foi publicada hoje (1/6), em coluna do jornal Correio Braziliense, nota de conteúdo totalmente equivocado acerca da minha participação na audiência pública realizada ontem (31/5) na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados, que versou sobre bens reversíveis em contratos de concessão de serviços de telecomunicação.

    Informou-se, naquela nota jornalística, que eu teria feito críticas aos servidores do TCU. O mero fato de o divulgado não corresponder à verdade exige, por si só, o meu pronunciamento. Ocorre que tal necessidade se agiganta pelo fato de se referir a servidores do TCU, por quem sempre tive - e tenho - respeito e admiração, ante a elevada qualificação profissional e apego aos padrões éticos. Essa minha postura tem se revelado, ao longo dos tempos, em palavras e em ações.

    Destaco, por dever, que o texto da nota é absurdamente infiel sobre o que realmente foi dito naquela audiência pública. O que eu disse, e isso pode e deve ser comprovado em vídeo, diz respeito a relacionamento entre regulados (empresas concessionárias) e reguladores (agências).

    Portanto, nada - absolutamente nada, insisto - falei sobre servidores do TCU.

    LUCAS ROCHA FURTADO

    Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCU

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/procurador-do-mp-junto-ao-tcu-lucas-furtado-e-vitima-de-noticia-distorcida-e-publica-nota-de-esclarecimento/2716056

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